Editorial

Como gestores de fundos de pensão, costumamos acompanhar a trajetória profissional e familiar de nossos Participantes até que se tornem nossos Assistidos e, com frequência, temos a sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido.

A nossa vida corrida, atarefada e cada vez mais conectada corre a passos largos e quando nos damos conta chegamos à idade madura. Somente neste momento, quando iremos colher os frutos do que plantamos, nos daremos conta se realmente nos preparamos adequadamente para essa nova fase da vida, principalmente se considerarmos o aumento contínuo da longevidade.

Atualmente, a expectativa de vida de um homem recém-nascido é de 91 anos e da mulher de 94. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2050 serão 400 milhões de idosos no mundo. Estes dados já estão causando impacto direto nos planos de benefícios, que precisarão estar atualizados na aplicação de tábuas cada vez mais aderentes a este contexto, necessitando muitas vezes de mais capitalização de recursos e rentabilidade para fazer frente às suas obrigações e cumprir os seus compromissos futuros por um tempo ainda maior.

É nosso papel, enquanto fundos de pensão, alertar a nossa população sobre essa realidade para que não seja surpreendida na idade madura com a falta de planejamento e o custo alto para compensar o tempo perdido. Para os que se planejarem mais cedo e aderirem a um plano de previdência, podemos projetar cenários prováveis distantes e ajudá-los a se programar para a longa expectativa de vida que os aguarda. Quanto mais cedo começarem, melhor. O futuro chega rápido.